domingo, 21 de março de 2010

Composição: Viagem a Santiago

Encantado com o convite, acompanharei a rainha até Santiago de Compostela. Como trovador, irei apresentar o meu trabalho, baseado em literatura portuguesa, à minha Sra.. Pretendo encantá-la com todas as minhas cantigas líricas. Com todo o amor e amizade, prometo a mim próprio, animá-la.

Encontro-me já na carruagem, acompanhado pela rainha e pelas suas aias, uma delas bastante formosa, que despertou em mim sensações nunca antes sentidas. Trago comigo os meus instrumentos, a cistre e o alaúde.
Começei então por dizer:

- Minha Sra., estou grato por este convite, tão nobre. Espero agradá-la.

- Encantada caro trovador. Não espero outra coisa de si.

Mal me apresentei a seu serviço, coloquei minhas mãos nos intrumentos, e já dava por mim a cantar uma das minhas obras. Atrás de uma, vinha outra. Até que olhei para a rainha, que se encontrava com seus olhos brilhantes, e disse:

- Minha senhora, espero estar a cumprir a minha promessa.

- Trovador, diga-me. Diga-me onde foi desencantar seu talento, um jovem tão bonito e formoso, com uma voz magnifica.

Vi então que a rainha estava encantada com as minhas canções, esperava mostrar lhe tudo, mas se não fosse nesta viagem, mais oportunidades viriam, tenho a certeza. Trago sempre comigo o meu cancioneiro, onde, até hoje fazem parte mais de 70 canções. Orgulho-me delas e espero poder mostrá-las com o devido tempo.

A viagem corria lindamente, até que acabavamos por ter um pequeno acidente. Onde a rainha acabaria por se magoar devido ao violento abalo. Preocupado fui logo a seu encontro juntamente com a sua bela aia. Ficou tudo bem e a viagem continuou. Meus olhos brilhavam enquanto olhava para a esbelta aia.

Chegáramos ao destino. Santiago de Compostela, sitio religioso e propício de uma rainha como a Minha Sra.

Fizerera de imediato amizades, e contara também diferentes momentos da minha vida que me faziam escrever. Apresentara os meus versos como septissílabos, que faziam qualquer pessoa feliz.

Mais tarde, ainda em Santiago, ganhara coragem para falar com a aia, e demontrara-lhe o meu interesse pela jovem.

Já a caminho de Portugal recordava os momentos. O caminho foi animado onde dava por mim a cantar de novo para a senhora.

Mal chegara aos meus aposentos, escrevi umas das canções mais belas e com o maior sentimento. Só me restava um jogral para me divulgar, não pedia mais nada. Mas tudo iria acontecer, tempo a tempo.

Auto-biografia






Mónica Gaspar Rino, 15 anos.
Filha de Arnaldo da Conceição Rino e Lúcia Maria Brás Gaspar.

Às 12:17h, nascia eu, dia 6 de Junho de 1994, no Hospital Manuel Aguiar em Leiria. Mês de primavera. Com 3,200kg e 48 centímetros.
O meu pai, nacionalidade angolana com 41 anos e a minha mãe portuguesa com 41 anos, também.
Tenho uma irmã, mais nova de 2 anos, com o nome de Lara Gaspar Rino.



- Não sou católica, nem religiosa. O meu percurso religioso, nunca se iniciou. Quando nasci não fui baptizada, e acabo por não me importar. Sou feliz como sou e não é com o baptismo que vou deixar de ser como sou.
Fazia eu 4 meses quando fui acompanhada pela minha ama, Marília Isidoro, que hoje ainda considero como uma segunda mãe, até entrar no 2ºciclo.


Antes dessa etapa, com 3 anos entrava eu para a pré-primária, nos Casais dos Ledos, até aos meus 6 anos. Um tempo da minha vida onde conheci o conceito de amizade.
Mais tarde, já com 6 anos, entrava eu, pela primeira vez, numa escola onde acabava por fazer o meu 1ºciclo. Fiz amigos, brinquei, fizera tudo o que tinha a fazer, mas principalmente aprendi.
A minha infância marcava-se deste modo. Era feliz, posso dizer.
Acabava eu o meu 4ºano, quando o medo de mudar de escola novamente, começava a despertar. Tudo era diferente, o ambiente era diferente, as crianças e as pessoas. Era normal ter receio, a final de contas, ainda era uma pequena rapariga que ainda tinha muito que aprender, ainda hoje tenho.

Entrava então na Escola Básica 1,2 Mouzinho de Albuquerque, na Batalha. Fazia então, o meu 5º e 6º ano naquela escola. Fazia as melhores amizades de sempre. 














A partir do 7ºano, fazia o meu percurso escolar na Escola Secundária da Batalha, onde ainda hoje permaneço, mais uma mudança. Esse ano (7ºano), fazia com que eu entrasse numa das melhores modalidades de desporto, a competição começava por me entrar nas veias, o Atletismo. O atletismo ainda hoje faz parte dos meus planos para o futuro entre outras coisas.


Hoje, estou no 10ºAno, no curso de Ciências e Tecnologias, não pretendo ser cientista, mas também não pretendo acabar a minha vida num emprego que não me dê saída. Tenho planos e ambições para o meu futuro.