domingo, 20 de dezembro de 2009

Uma vaga ilusão...


Yann Arthus-Bertrand




O filme “Home – o mundo é a nossa casa” estabelece-nos um relação entre o Homem e a Terra. Põe em evidência o impacto do Homem na Terra.

Nós estamos a alterar a Terra. Por agora poderam existir paisagens que dão a sensação de bem estar. Mais tarde o que antes vimos poderá ser apenas relembrado como uma pequena ilusão.

O que foi considerado uma maravilha, amanhã poderá ser dificil de se observar. O Homem destrói a natureza. A Natureza é o nosso único quadro de várias sensações. O verde que podemos deslumbrar é extinto diáriamente. Um episódio do qual o Homem é o actor secundário resume-se a destuição.

A poluição, irá ser a imagem mais natural. Vai ser o nosso retracto. A sensibilidade do Homem vai deixar de ser algo que podemos dizer que existe.

A emissão de gases está a fazer com que haja o aumento do aquecimento global. Aquilo que agora é gelo, mais tarde deixará de existir. A nossa acção é insensível ao ambiente.
Portugal visto hoje como um país, visto amanhã como um deserto ou uma praia paradisíaca.

Imagens como a desflorestação, a poluição, o degelo são cada vez mais frequentes. Teremos que solucionar opções para que isto seja apenas uma vaga ilusão.

Estrutura do texto "O começo do próprio fim"

Ideias chave:

1- A Terra como o nosso único habitat.
2- O homem é o grande culpado da destruição.
3- Destruição por sobrevivência
4- Dependência de outros seres-vivos
5- Água como bem essencial e sua escassez.
6- O homem é o seu próprio destruidor
7- Soluções para evitar a destruição da Terra

O começo do próprio fim




A Terra é o nosso único habitat. É o único planeta que nos pode dar as devidas condições para existir vida. Ela encontra-se sempre em constante equilibrio, sem o seu equilibrio a vida acabará. A sua atmosfera contém camadas que nos protegem do exterior. Gases como o oxigénio, o ozono, até mesmo o dióxido de carbono têm a quantidade exacta para que os seres vivos possam exitir.

O homem as poucos e poucos está a desiquilibrar, cada vez mais, o planeta, graças às suas acções. A tecnologia humana é o principal causador desse desiquilibrio. A emissão de gases perigosos para a atmosfera delimita a existência de vida e as condições para um mundo melhor, tudo isto está a contribuir para um aquecimento global.

O Homem destrói para sobreviver, mas não mede as consequências. Por essa atitude é que o nosso tempo está contado. Segundo a escala geológica, nós somos a especie mais recente na Terra. Acabámos de chegar. Mas o nosso tempo de existência está a descer drásticamente. Por sobrevivência, nós acabamos por nos prejudicar a nós e ao que nos rodeia. O Homem opta sempre pela maneira mais fácil, e essa maneira pode não ser a mais correcta.

Nós encontramo-nos num ciclo, matamos para sobreviver. Damos por nós a gerir o mundo como se fossemos o maior manipulador da Terra. Vários seres-vivos encontram se em vias de extinção por motivo do Homem.

Outra das consequências da acção do Homem é a falta de água. Breve irá acabar. O enorme consumo de água está a fazer com que em 2025 haja falta de água. Mais tarde, poderá haver guerras a fim de disputarem a água. Apesar de o mundo, ser na maior parte constituido por água, apenas 1% é água doce.

A Terra vive bem sem nós. Nós é que não vivemos sem ela. Depois da nossa extinção a Terra irá novamente reconstituir-se. Podemos assim afirmar que nós somos os nossos próprios destruidores.

Teremos que fazer algo para que o nosso tempo de vida aumente. A nossa sobrevivência está nas nossas mãos. Precisamos de mudar de atitude para preservar o nosso habitat. Criar e por em prática soluções para acabar com esta destuição é um grande passo para a Humanidade
.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

O que é a literatura?


Literatura é o abstracto e o concreto.

É o ser e o não ser.

É algo ultra versátil.


Uma arte que nasce com o escritor. Simplesmente, uma emoção. São ideias.
A literatura utiliza figuras de retórica, lógicas filosóficas, metáforas, representações abstractas, técnicas e ciências, para alcançar o inatingível e aproximar-se do real tangível. Em função de uma ideia peregrina de verdade hipotética, que se acredita ser possível existir algures e captar, através do esforço titânico da inteligência, com a qual se pretende estar sintonizado numa coerente percepção mental.
As palavras são códigos que o leitor tenta desvendar. É uma transmissão de amor para o papel. É uma obra bastante reconhecida, admirada e sincera.
Em texto, ela se manifesta.

A literatura é para quem lhe dá o devido valor e faz dela um bom proveito. Não para quem a subestima.
Para ler é preciso reflectir, é preciso gostar.
Nela pode se transmitir tanto uma vida como um episódio.
Utiliza escritos narrativos, históricos, críticos, de eloquência, de fantasia, de poesia, etc.

Imigração





A imigração está a ser cada vez mais uma opção diária. Uma vida melhor, com melhores condições, uma procura.

Abandonam o seu país, por vezes a miséria em que vivem, o pouco que têm. Arriscam sem olhar para trás. Trabalham, muitas vezes ilegais, para poderem dar de comer às suas famílias.
Escravizados, aproveitados, procuram ter condições. Defrontam um novo mundo.
Portugal, nos últimos anos, tem sido um acolhimento para os imigrantes. As taxas de imigração aumentam cada vez mais em cada dia que passa.
Os imigrantes aceitam todo o tipo de trabalho. A honestidade, o bom senso, um simples trabalho que muda uma vida.
OS portugueses, “os verdadeiros”, culpam os imigrantes pelo desemprego que enfrentam. Apenas não sabem aproveitar e dar valor ao que lhes é oferecido. A vergonha fala mais alto.
Muitas vezes os imigrantes são discriminados. Chamados de intrusos.
A Europa e a sua crise é o principal factor do surto de imigração.

A fala

A Fala

Sou de uma Europa de periferia
na minha língua há o estilo manuelino
cada verso é uma outra geografia
aqui vai-se a Camões e é um destino.

Velas veleiro vento. E o que se ouvia
era sempre na fala o mar e o signo.
Gramática de sal e maresia
na minha língua há um marulhar contínuo.

Há nela o som do sul o tom da viagem.
O azul. O fogo de Santelmo e a trombade água.
E também sol. E também sombra.

Verás na minha língua a outra margem.
Os símbolos os ritmos os sinais.
E Europa que não mais Mestre não mais.


Manuel Alegre


No soneto “A fala” de Manuel Alegre, o autor invoca a importância do seu país. Portugal, uma pátria.
Destacando, em algumas citações, Lusíadas, a grande história dos portugueses.
Manuel Alegre defende o nosso país nunca temendo no que cita. O autor impõe a nossa língua como o nosso grande valor, ao dizer “verás a minha língua a outra margem”, relacionando o soneto aos descobrimentos. Com esta citação tem como intenção dizer que Portugal foi um grande comandante nos descobrimentos, deixando marcas da sua presença. A língua.
“Somos de uma Europa de periferia”, descreve Manuel Alegre. O autor quer admirar o nosso país. Fazemos parte de um círculo (Europa), mas não somos comandados por ele. Somos capazes de levar avante a nossa posição. Somos autónomos.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

“Porque a morte é muito provavelmente a melhor invenção da vida. É o agente de mudança da vida.”

Steve Jobs


Uns nascem e outros morrem, assim é a lei.

O nosso tempo é limitado, tudo tem fim. Tudo o que foi inventado pode acabar por ser substituído por novas inovações. Tal como nós, estamos aqui para escrever mais um de muitos capítulos do ainda incompleto grande e misterioso livro da vida.
Nós vamos envelhecendo, nós vamos perdendo utilidade e ganhando mais experiência, o que nos faz ter conhecimento de tudo, e que não haja mais para se aprender. E aí é que entra a grande invenção da vida, a Morte. É certo que ninguém quer morrer, mas é assim que o destino está traçado, não há nada a fazer, a não serviver o mais intensivamente possível enquanto nos é dada a nossa oportunidade.
Aproveitar cada momento, cada hora, cada minuto, cada segundo como se fossem os últimos da nossa vida, fazer com que tudo valha a pena, deixar de tornar a nossa vida uma rotina, deixar de pensar no que outros fazem são pequenas coisas que iram mudar tudo.
A vida renova, nós somos substituídos. Morremos para dar lugar a outros e passar-lhes a melhor dádiva que nos pode ser dada, poder viver. Hoje podemos estar aqui, amanha talvez não.
A vida é uma ciência que nos pensar, mas que nunca irá ter uma verdadeira conclusão porque a vida não somos só nós, nem a nossa geração, e muito mais que isso.